Tobilleras electrónicas, movilidades y construcción de subjetividades
la constitución de una infraestructura de vigilancia criminal
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https://doi.org/10.20336/rbs.941Palabras clave:
infraestructura, tobilleras electrónicas, subjetividades, movilidad, objetosResumen
El objetivo de este artículo es comprender la constitución de una infraestructura de vigilancia criminal que permite la (in)movilidad de personas con tobilleras electrónicas en la ciudad de Porto Alegre y los efectos de esta gestión en la vida cotidiana de los presos. En Brasil, las tobilleras electrónicas han sido la principal tecnología utilizada en el seguimiento electrónico de los presos fuera del espacio penitenciario. Llevan consigo promesas de resocialización y reducción de costos, hacinamiento carcelario y vigilancia. El funcionamiento de la tobillera electrónica se produce mediante la creación de una infraestructura de vigilancia criminal, en la que elementos humanos y no humanos se conectan a diferentes escalas, posibilitando su funcionalidad. Estas conexiones y sus efectos fueron aprendidos a través de un trabajo de campo multisituado basado en la observación y entrevistas con profesionales que actúan en el monitoreo electrónico de Porto Alegre, agentes de justicia y personas monitoreadas y sus redes familiares, además del análisis de folletos y legislaciones. Reflexionar sobre esta tecnología significa entenderla como un objeto y como parte de una infraestructura de vigilancia en la que una serie de escalas conectan no sólo elementos técnicos, sino formas de gobernar, clasificar, monitorear movimientos y permitir o no la movilidad de las personas.
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