Periferias en las universidades

Ecos de las políticas de acción afirmativa

Visualizações: 364

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.906

Palabras clave:

ações afirmativas no ensino superior, periferias, interseccionalidade, gênero, ativismos urbanos

Resumen

El objetivo de este artículo es reflexionar sobre cómo las medidas de acceso a la educación superior en los últimos 20 años, vinculadas a otras políticas sociales, han cambiado las condiciones de vida de muchas familias que viven en la periferia de la ciudad de São Paulo, especialmente de las mujeres. Argumentamos que tales políticas, de manera más amplia, también han contribuido a transformar el contexto político y cultural de estos territorios. En este sentido, analizamos algunos ecos de las políticas de acción afirmativa, considerando especialmente las relaciones familiares con tensiones y ambigüedades generacionales, el acceso al empleo, la renovada acción política y la producción de nuevos saberes en el campo académico a partir de la constitución de nuevos sujetos de saber. Nos interesa discutir cómo la entrada de estudiantes pobres, negros y habitantes de la periferia, al acercar la academia y tales territorios, ha promovido la transformación de la subjetividad, el surgimiento de nuevos saberes, pautas, formas de organización y producción en estos territorios. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Milena Mateuzi Carmo, Universidade de São Paulo

Doutora em antropologia pelo PPGAS da Universidade de São Paulo. Pesquisadora de temas relacionados à juventude, violência, políticas sociais, desigualdade social e justiça restaurativa.

Laura Moutinho, Universidade de São Paulo

Doutora em Antropologia Cultural pela UFRJ. Professora Associada do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS) da USP e Coordenadora do PPGAS/USP.

Charles Klein, Portland State University

Doutor em Antropologia. Professor Associado no Departamento de Antropologia da Portland State University, nos Estados Unidos da América.

Citas

Abdal, Alexandre, & Navarra, Julia. (2014). “Uni por Uni, eu escolhi a que era do lado da minha casa”: deslocamentos cotidianos e o acesso, a permanência e a fruição da universidade por bolsistas do ProUni no Ensino Superior privado. Novos estudos CEBRAP, (99), 65-87. https://doi.org/10.1590/S0101-33002014000200004

Amaral, Nelson C. (2016). A educação superior brasileira: dilemas, desafios e comparações com os países da OCDE e do BRICS. Revista Brasileira de Educação, 21(66), 717-736. https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216637

Assunção, Sulamita J. (2018). Quebradas feministas: estratégias de resistência nas vozes das mulheres negras e lésbicas negras da periferia sul da cidade de São Paulo [Dissertação Mestrado em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/21708

Bairros, Luiza. (1995). Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, 3(2), 458-463.

Barreto, Paula C. S., Rios, Flávia, Neves, Paulo S. C., & Santos, Dyane B. R. (2020). A produção das ciências sociais sobre as relações raciais no Brasil entre 2012 e 2019. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais - BIB, (94), p. 1-35.

Carmo, Milena M. (2022). Tramas do cuidado entre a vida e a morte: agenciamentos femininos nas periferias de São Paulo [Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo].

Carmo, Milena M. (2016). Margem adentro: políticas sociais, sujeitos e resistências na zona sul de São Paulo [Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo]. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-08022017-110349/

Chaves, Vera Lúcia J., &. Amaral, Nelson C. (2015). A educação superior no Brasil: os desafios da expansão e do financiamento e comparações com outros países. Revista Educação em Questão, 51(37), 95-120. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2015v51n37ID7173

Collins, Patricia H. (2019). Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo.

Crenshaw, Kimberlé. (1991). Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, 32(6), 1241-1299.

D’Andrea, Tiaraju P. (2013). A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo [Tese de Doutorado em Sociologia, Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-18062013-095304

Felicetti, Vera L., & Morosini, Marília C. (2009). Equidade e iniquidade no ensino superior: uma reflexão. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 17(62), 9-24.

Fernandes, Camila. (2018). O tempo do cuidado: batalhas femininas por autonomia e mobilidade. In E. Rangel et al. (org.), (Des)prazer da norma (pp. 297-320). Papéis Selvagens.

Galicho, Bruna S. (2021). Caminhos da diferença: corpo e cidade na circulação cotidiana das mulheres da periferia sul de São Paulo [Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-08072021-195930/

Gomes, Alfredo, Robertson, Susan L., & Dale, Roger. (2012). The social condition of higher education: globalisation and (beyond) regionalisation in Latin America. Globalisation, Societies and Education, 10(2), 221-245.

Gonzalez, Lélia. (2019). Racismo e sexismo na cultura brasileira. In H. B. de Hollanda (org.), Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto (pp. 237-258). Bazar do Tempo.

Guimarães, Antonio S. A., Rios, Flávia, & Sotero, Edilz a. (2020). Coletivos negros e novas identidades raciais. Novos Estudos Cebrap, 3(2), 309-327. https://doi.org/10.25091/s01013300202000020004

Haraway, Donna. (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva racial. Cadernos Pagu, (5), 7-41.

Klein, Charles, & Carmo, Milena M. (2019). “I never thought this could be for me”: aspirational capital, identities, and political engagement among first-generation college students in São Paulo. International Studies in Sociology of Education, 28(3-4), 259-278.

Lima, Márcia, & Campos, Luiz Augusto. (2020). Apresentação: inclusão racial no ensino superior. Novos Estudos Cebrap, 3(2), 245-254. https://doi.org/10.25091/s01013300202000020001

Lopes, Pedro. (2022). Deficiência na cabeça: convite para um debate com diferença. Horizontes Antropológicos (online), v. 28, p. 297-330.

Macedo, Márcio. (2016). Hip-Hop SP: transformações entre uma cultura de rua, negra e periférica (1983-2013). In: L. Kowarick & H. Frúgoli (org.), Pluralidade urbana em São Paulo: vulnerabilidade, marginalidade e ativismos (Cap. 1, pp 23-55). Editora 34; FAPESP.

Macedo, Renata G. M. (2019). Escolhas possíveis: narrativas de classe e gênero no ensino superior privado [Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-16122019-182552/

Machado, Lorena, Sozo, Martha, & Morosini, Marília C. (2016). Contexto do Prouni no Brasil: reflexões de uma política pública que favorece o acesso no ensino superior e sua efetividade na permanência [Apresentação de artigo]. Congreso CLABES V, Talca-Chile. https://revistas.utp.ac.pa/index.php/clabes/article/view/1146

Messeder, Suely. (2020). A pesquisadora encarnada: uma trajetória decolonial na construção do saber científico blasfêmico. In H. B. de Holanda. (org.), Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais (pp. 155-171). Bazar do tempo.

Moutinho, Laura. (2014). Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Cadernos Pagu, (42), 201-248. https://doi.org/10.1590/0104-8333201400420201

Moutinho, Laura, Alves, Valéria, & Carmo, Milena M. (2016). “Quanto mais você me nega, mais eu me reafirmo”: visibilidade e afetos na cena negra periférica paulistana. Revista Tomo, 28, 265-291. https://doi.org/10.21669/tomo.v0i0.5428

Norões, Kátia, & McCowan, Tristan (2016). The challenge of widening participation to higher education in Brazil: Injustices, innovations, and outcomes. In M. Shah et al. (ed.), Widening higher education participation (pp. 63-80). Chandos Publishing.

Oliveira, Alessandra K. T. (2022). Gritos e silêncios: um mergulho no cotidiano e na intimidade de mulheres negras ativistas da periferia sul de São Paulo [Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo].

Oliveira, Danielle R. (2019). Encruzilhada das Guerreiras da periferia sul de São Paulo: feminismo periférico e fronteiras políticas [Dissertação de Mestrado em Sociologia, Universidade Estadual de Campinas]. https://hdl.handle.net/20.500.12733/1637903

Oliveira-Macedo, Shisleni. (2021). Salve quebradas! Raça, educação e articulações feministas na periferia de São Paulo [Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-12112021-134026

Neves, Paulo S. C. (2022). Sistemas de classificação racial em disputa: comissões de heteroidentificação em três universidades brasileiras. MANA, 28(3), e283206. https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n3a0406

Paixão, Adriana P. (2021). “Teatlântica”: teatralidade negra, feminina e sem margem, feito nas margens [Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-04112021-220032

Pereira, Larissa R, & Kern, Francisco A. (2017). A educação superior no Brasil na perspectiva do direito social: Cenários que levam ao programa Prouni. Educação, 40(1), 10-19. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.1.21913

Rede TVT. (2016, 7 jan.). Coletivo “Fala Guerreira” prepara terceira edição de revista [Entrevista em vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=HsgNKUDB2N4

Sguissardi, Valdemar. (2008). Modelo de expansão da educação superior no Brasil: Predomínio privado/mercantil e desafios para a regulação e a formação universitária. Educação & Sociedade, 29(105), 991-1022. https://doi.org/10.1590/S0101-73302008000400004

Silva, Dayane Karoline F. (2019). Fala Guerreira: imagens e narrativas de mulheres periféricas na cidade de São Paulo [Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais, Universidade Federal de São Paulo]. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59422

Simões, Júlio Assis. (2018). Gerações, mudanças e continuidades na experiência social da homossexualidade masculina e da epidemia de HIV-Aids. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), v. 29, p. 313-339.

Simões, Júlio A., Almeida, Heloísa Buarque de, Moutinho, Laura; & Schwarcz, Lilia. (2018). Numas, 10 anos: um exercício de memória coletiva. In G. Saggese et al. (org.), Marcadores sociais da diferença: gênero, sexualidade, raça e classe em perspectiva antropológica (pp.9-30). Terceiro Nome; Gamma.

Souza, Maria Erica S. de. (2017). Formas de militância feminista em cenário de auto-organização e ciberativismo no Brasil contemporâneo: tendências atuais a partir do caso de Aracau, SE [Tese de Doutorado em Sociologia, Universidade Federal de Sergipe]. http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/7234

Fontes

Revista Fala Guerreira #1: Mulheres e Mídia na Quebrada

SEADE. (n.d.). Informações dos municípios paulistas. Retrieved from http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas.

Publicado

02-02-2023

Cómo citar

Mateuzi Carmo, M., Moutinho, L., & Klein, C. (2023). Periferias en las universidades: Ecos de las políticas de acción afirmativa. Revista Brasileña De Sociología, 10(26). https://doi.org/10.20336/rbs.906