Ação Social e Instituições Econômicas:
conquistas para a pesquisa sociológica
Visualizações: 568DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.799Palabras clave:
ação econômica, instituições, capitalismo, sociologia econômicaResumen
A “metamorfose do mundo” tem chacoalhado instituições econômicas consagradas, exigindo do pesquisador o reconhecimento das transformações no mapa da atividade econômica. A proposta deste artigo é examinar as contribuições do conceito de “ação social” para a investigação sociológica de transformações nos processos econômicos, particularmente em realidades como a brasileira, que experimentam tais transformações sem ter constituído plenamente instituições capitalistas modernas. Progressos de diferentes formulações e ênfases do conceito têm permitido complementaridades para perscrutar a construção ativa de relações econômicas concretas pelos agentes em face de resistências institucionais. Esses desdobramentos têm instigado a compreensão e análise tanto de processos de reprodução de relações de poder quanto de produção de relações de cooperação que encetam a ascensão de atividades econômicas e instituem quadros normativos. O argumento pressupõe que situações de crises nos mercados requerem a observação das ações significativas dos agentes para a reconstrução de relações e organizações econômicas, cuja base se acha não apenas na busca de interesses materiais, mas também na legitimidade de convenções sociais e normas legais. O predomínio da ação econômica com finalidades instrumentais leva, depois de certo ponto, à instabilidade das relações e ordens econômicas, exigindo a reconstrução de arranjos entre convenções e normas para estabilizar as relações e sistemas econômicos.
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