Is there a Brazilian authoritarianism?
An alternative interpretation to the thesis of the country’s political singularity
Visualizações: 971DOI:
https://doi.org/10.20336/rbs.692Keywords:
Brazilian authoritarianism, political modernity, methodological nationalismAbstract
This article offers an alternative interpretation to the thesis of Brazilian authoritarianism. To this end, we present a critique of three central epistemological obstacles to the notion of Brazilian political singularity: methodological nationalism, idealization of political modernity, and teleology. Following, we offer an alternative interpretation of authoritarianism as a constitutive phenomenon of global political modernity. In this sense, we mobilize systemic social theory and outline a dialogue with a Brazilian approach in political science that also seeks to break through these epistemological obstacles. We argue that the variations of authoritarianism throughout Brazilian history are not the result of national political singularity, but rather distinct variants of modern authoritarianism.
Downloads
References
Ahlers, Anna L., & Stichweh, Rudolf. (2019). The bipolarity of democracy and authoritarianism: value patterns, inclusion roles and forms of internal differentiation of political systems. Sociologia e Antropologia, 9 (3), 819-846.
Bachur, João Paulo. (2020). A performatividade da exclusão e as lutas por inclusão: questões distributivas a partir da teoria dos sistemas sociais. Sociologia e Antropologia, 10 (1), 29-153.
Bachur, João Paulo. (2013). Kapitalismus und funktionale Differenzierung. Eine kritische Rekonstruktion. Nomos.
Beck, Ulrich. (2005). The cosmopolitan state: redefining power in the global age. International Journal of Politics, Culture, and Society, 18 (3/4), 143-59. www.jstor.org/stable/20059680.
Brito, Leonardo Octávio B. de. (2015). Brasil: oriente político? Uma discussão sobre o patrimonialismo estatista. [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo]. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-09102015-123226/pt-br.php
Botelho, André. (2019). O retorno da sociedade. Política e as interpretações do Brasil. Petrópolis, Vozes.
Cadenas, Hugo, & Mascareño, Aldo. (2020). Lineamientos para una sociología evolutiva de la diferenciación funcional em América Latina. Sociologia & Antropologia, 10 (1), 75-98.
Chaloub, Jorge, & Lima, Pedro. (2018). Interpretações do Brasil contemporâneo. Mediações, 23 (2), 14-39.
Chernilo, Daniel. (2011). The critique of methodological nationalism: Theory and history. Thesis Eleven, 106 (1), 98–117.
Dutra, Roberto. (2020). Por uma sociologia sistêmica pós-colonial das diferenças no interior da sociedade mundial. Sociedade e Estado, 35 (1), 259-286.
Dutra, Roberto. (2016). Diferenciação funcional e a sociologia da modernidade brasileira. Política & Sociedade, 15 (34), 77-109.
Faoro, Raymundo. (1993). A aventura liberal numa ordem patrimonialista. Revista USP, 17, 14-29. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i17p14-29
Faoro, Raymundo. (2008). Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Globo.
Habermas, Jürgen. (2001). The Postnational Constellation. Polity Press.
Leão Rêgo, Valquíria. (2002). A utopia federalista: estudo sobre o pensamento político de Tavares Bastos. EdUFAL.
Lynch, Christian Edward C. (2016). Cartografia do pensamento político brasileiro. Revista Brasileira de Ciência Política, 19, 75-119. https://doi.org/10.1590/0103-335220161904
Lynch, Christian Edward C. (2019). O pensamento político brasileiro: temas, problemas e perspectivas. In Christian Lynch et al. (Org.) Pensamento político brasileiro: temas, problemas e perspectivas (pp.9-36). Appris.
Luhmann, Niklas. (2002). Die Politik der Gesellschaft. Suhrkamp.
Luhmann, Niklas. (1997). Die Gesellschaft der Gesellschaft (vols. 1 e 2.). Suhrkamp.
Luhmann, Niklas. (1995). Kausalitätim Süden. Soziale Systeme, 1 (1), 7-28.
Luhmann, Niklas. (1990). The Future of Democracy. Thesis Eleven, 26 (1), 46–53.
Luhmann, Niklas. (1981a). Machtkreislauf und Recht in Demokratien. Zeitschrift für Rechtssoziologie, 2 (2), 158-167. https://doi.org/10.1515/zfrs-1981-0202
Luhmann, Niklas. (1981b). Politische Theorie im Wohlfahrtsstaat. Olzog.
Maquiavel, Nicolau. (1996). O príncipe. (Tradução de Maria Júlia Goldwasser. 2. ed.). Martins Fontes. (Original publicado em 1532)
Moraes Filho, Evaristo de (2001). As ideias fundamentais de Tavares Bastos. Topbooks.
Neves, Marcelo. (2008). Verfassung und Öffentlichkeit. Zwischen Systemdifferenzierung, Inklusion und Anerkennung. Der Staat, 47 (4), 477-509. https://doi.org/10.3790/staa.47.4.477
Neves, Marcelo. (2006). Die Staaten im Zentrum und die Staaten an der Peripherie. Einige probleme mit Niklas Luhmanns Auffassung von den Staaten der Weltgesellschaft. Sozialesysteme, 12 (2), 247-273.
Parsons, Talcott. (1971). The system of modern societies. Prentice-Hall.
Quijano, Aníbal, & Wallerstein, Immanuel. (1992). Americanity as a concept, or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal, 44 (4), 549-557.
Ribeiro, Marcos A. (2010) Autoritarismo e democracia no pensamento político de Raymundo Faoro, Simon Schwartzman e Fernando Henrique Cardoso. [Dissertação de Mestrado em Sociologia Política, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro]. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bps-488
Ribeiro, Marcos A. & Dutra, Roberto. (2020) Neopatrimonialismo, diferenciação funcional e a relação centro-periferia revisitada. Política & Sociedade, 19 (46), 387-422.
Ribeiro, Marcos A. & Mesquita, Wania A. B. (2019) É possível romper com a herança ibérica? Uma releitura da obra de Raymundo Faoro. Ciências Sociais Unisinos, 55 (1):74-85.
Rostow, Walt W. (1974). Etapas do desenvolvimento econômico. Zahar.
Saavedra, Marco E. (2020). El concepto sistémico de lo político. Un esbozo. Sociologia e Antropologia, 10 (1), 99-128.
Santos, Wanderley G. (2017), A democracia impedida:o Brasil no século XXI. Rio de Janeiro: FGV.
Schneider, Wolfgang L. (2010). Systemtheorie, hermeneutische Tradition und die Theorie sozialer Differenzierung. In John René et al. (org.). Die Methodologien des Systems: wiekommt man zum Fall und wiedahinter? (p. 203-224). VS Verlag.
Schwarcz, Lilia M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. Companhia das Letras.
Schwartzman, Simon. (1988). Bases do autoritarismo brasileiro. (2 ed.). Campus.
Stichweh, Rudolf. (2005). Inklusion in Funktionssysteme der modernen Gesellschaft. In R. Stichweh. Inklusion und Exklusion: Studien zur Gesellschaftstheorie. (pp. 17-46). Transcript Verlag.
Tavares Bastos, Aureliano C. (1975). Cartas do Solitário. Companhia Editora Nacional.
Tavares Bastos, Aureliano C. (1976). Os males do presente e as esperanças do futuro. Companhia Editora Nacional.
Tavolaro, Sérgio. (2014). A tese da singularidade brasileira revisitada: desafios teóricos contemporâneos. Dados – Revista de Ciências Sociais, 57 (3), 633-73. https://doi.org/10.1590/00115258201420
Werneck Vianna, Luiz. (1999). Weber a interpretação do Brasil. Novos Estudos CEBRAP, 1 (53), 33-47.
Werneck Vianna, Luiz. (2004). Americanistas e iberistas: a polêmica de Oliveira Vianna com Tavares Bastos. In L. Werneck Vianna. A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Revan.
Zhiyuan, Cui. (2009). Inovação na política. In Brasil, Presidência da República. Seminário instituições para inovação. Reflexões sobre uma agenda de desenvolvimento para longo prazo. Rio de Janeiro, 6 e 7 de agosto de 2008. (p. 177-182). [Transcrição de comunicação publicada]. Presidência da República. http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/lula/instituicao-para-inovacoes-2009/@@download/file/Instituicao%20para%20Inovacoes%202009.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Roberto Dutra, Marcos Abraão Fernandes Ribeiro
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All content of the journal, except where identified, is licensed under a Creative Commons attribution-type 4.0 International