Uma hermenêutica das conversações interiores: a noção de sujeito em Margaret Archer e em Hans-George Gadamer

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Autores

  • Cynthia Lins Hamlin

DOI:

https://doi.org/10.20336/rbs.76

Resumo

O presente trabalho consiste em  uma  reflexão sobre  a ontolo- gia do sujeito implícita à teoria  da agência de Margaret Archer. Com base  nas  vertentes mais individualistas do pragmatismo, Archer apropria-se da  noção  de  conversações interiores a fim de destacar o caráter reflexivo e privado do self, revelando uma concepção de  sujeito hiperreflexivo e autocentrado. A herme- nêutica de Gadamer é apresentada como uma  alternativa a esta ontologia. Argumento que  sua  teoria da  interpretação repousa sobre  uma  concepção dialógica de  sujeito cujas  conversações interiores sublinham a centralidade das práticas na construção da  subjetividade. Ao estabelecer que  a (auto)compreensão de- pende de um encontro com a diferença e a alteridade, Gadamer, ao mesmo tempo que nega a autotransparência e o fechamento do sujeito, abre  a possibilidade  de (auto)consciência e reflexi- vidade na agência humana.

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Publicado

11/10/2014

Como Citar

Hamlin, C. L. (2014). Uma hermenêutica das conversações interiores: a noção de sujeito em Margaret Archer e em Hans-George Gadamer. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 2(4), 13–48. https://doi.org/10.20336/rbs.76

Edição

Seção

Artigos